Primeiro, é realista o suficiente para o jogador morrer com um único
tiro, desde que ele seja preciso. Quer dizer, morrer pelas costas éalgo
comum. E, além de sobreviver, o jogador deve comandar sua tropa,
utilizando comandos de rádio. É uma mistura de tiroteio, tática e
estratégia, tudo com dificuldade acima da média. Influência de Rainbow
Six por toda parte, mas com clima de campo de batalha.
Operation Flashpoint: Red River se passa no Tadjiquistão, aquele país
longínquo que faz fronteira com Afeganistão, Quirguistão, Uzbequistão e
China. O local passa por uma guerra civil e os Estados Unidos, como
sempre, vão até lá tentar apaziguar a situação. O exército chinês não
gosta nada disso, e os dois países entram em conflito em pleno
território tadjique.
O esquema é diferente de um Call of Duty. Lá, a ação é bem linear, o
jogador sempre sabe onde precisa ir, e há muito enfoque nas cenas não
jogáveis, com explosões e sequências cinematográficas. Em Operation
FlashPoint: Red River há uma espécie de mundo aberto, com objetivos bem
definidos. Não importa como, se vai demorar, se algum parceiro vai
morrer no meio do caminho… o importante é cumprir o objetivo. Para
piorar as coisas, a maiora dos 200 quilômetros de terrenos reproduzidos
no jogo são acidentados, com montanhas, rios e outros obstáculos.
A munição das armas é escassa e os inimigos sabem que seu exército está
por ali. Então, não reclame caso se meta em uma emboscada, ou morra sem
saber de onde veio o tiro, porque a premissa do game é parecer mesmo com
uma guerra de verdade.
Serão quatro classes disponíveis para o jogador (que comanda os
americanos) escolher, cada uma com uma metralhadora M4A1 na mão e
algumas características próprias: Rifleman, Scout, Grenadier e
Auto-Rifleman. A escolha não muda em nada a trama, mas deixa muito mais
divertido o modo cooperativo para até quatro jogadores, já que cada
jogador terá um personagem com características distintas.
Como ajuda aos novatos, Operation Flashpoint: Red River terá alguns
mimos: dá para configurar para a retícula da arma ficar mais lenta
quando passar próxima de um inimigo, facilitando o tiro. Nada que salve
sua pele, e os fãs da série ainda podem remover as ajudas caso queiram
uma experiência mais rica e masoquista.
Como há muita tática envolvida (e boa parte dos companheiros ainda será
controlada pela máquina (só as ordens são passadas pelo jogador, em um
mini-menu com quatro grandes opções), será preciso confiar na
inteligência artificial dos colegas. Isso era uma das falhas dos dois
Operation Flashpoint anteriores – os soldados eram burros mesmo, e
geralmente faziam tudo errado. A Codemasters promete dar atenção
especial a este “detalhe” tão importante no game e entregar tropas que
no mínimo entendam o que o jogador quer.
Requisitos Mínimos
Processador: AMD Athlon 64 X2 / Intel Core 2 Duo
Velocidade do processador: 2 núcleos de 2.4 GHz
Memória RAM: 1 GB
Memória de vídeo: 256 MB
Chipset de vídeo: NVIDIA 7800 / ATI X1800
Direct3D: Sim
Versão do DirectX: 9.0c
Sistemas Operacionas: Windows XP, Windows Vista, Windows 7
Espaço: 6 GB livres em disco
Plataforma: PC
Linguagem:
Gênero: Ação
Qualidade: DVD
Formato: ISO
Tamanho: 4,37 GB
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